Minha garganta doendo com o nó que se formou, mas nada podia fazer.
Ninguem obriga ninguem a amar. O amor precisa ser assim: espontaneo como as ondas do mar.
Fazia tudo para ser forte, mas q forte eu sou? Agora no auge dos 56 anos, prestes a ser demitida, mas o bom é que nunca mais vou vê-lo e sendo assim, essa dor vai me deixar.
Mais uma vez , sou obrigada a recomeçar e sempre sozinha. Não tenho com quem desabafar, não tenho amigos ou melhor, não tenho quem me ouça, pq sempre preciso entender os motivos de todos. Só os meus motivos nunca são ouvidos ou compreendidos.
Péssimo vê-lo assim tão feliz sem mim, pior ainda, é fingir que não me importo.
Servi de degrau e nem percebi, lá se foi um ano, hj com 57 percebo q, mais uma vez, fui usada. Eu fui um degrau, outro degrau. De novo um degrau. Sabe o q é pior? de novo eu fui sincera, de novo não prestei atenção que tudo era mentira. Isso me fez pensar que eu sou ou muito burra ou petulante de acreditar q desperto amor em alguem. Ninguem é obrigado a amar ninguém e não é mentira pq acabou; é mentira pq foi sem adeus, sem respeito, sem consideração. Enfim, não tenho nada mais q possa ser ofertado no âmbito material, social, então para que dar Adeus a alguém que só fez o bem? Só desejou o melhor. Pra que me dar adeus se eu não posso dar mais nada?
